Mazinho

4/26/2014 0 Comments

1993 foi o ano em que o Palmeiras voltou a conquistar um título. Foi o ano em que o Tigre terminou na 8ª colocação o seu primeiro Paulistão de verdade (em 91 e 92 houve virada de mesa em favor do São Paulo) com 36 jogos disputados, tendo ido ao octogonal final. Foram 13 vitórias, 12 empates e 11 derrotas. O ataque marcou 47 gols e a defesa sofreu 44.

O Time de Cassiá tinha como base essa formação: Hugo; Marcinho, Camilo, Marcelo Fernandes e Carlinhos Capixaba; Gerson, Edimar e Flávio Conceição; Gilson Batata, Mazinho Loyola e Aritana. Compunham o elenco Marquinhos Sartore, Leandro, Galeano, Eraldo, Ronaldo, Moreno, Marcelo Formiga, Duda, Urnal, Toninho Cajuru e Sidnei.

O artilheiro alvinegro foi Mazinho Loyola, com 12 gols. E foi dele um dos gols mais Lembrados pelo torcedor alvinegro.

No dia 9 de maio daquele ano, no Décio Vitta, o Tigre perdia para o Guarani por 1 a 0 e estava sendo eliminado do Paulistão, já que o Mogi Mirim vencia sua partida em Mogi. Eis que, nos acréscimos, Mazinho recebe e bate cruzado para estufar as redes do gol de entrada do DV. Era o empate e o passaporte para o octagonal.

Uma festa total! O Riobrancão tremeu nesse dia. E o blog, em conjunto com o site www.copaamericana.com.br do fanático Henrique Silveira, conseguiu recuperar o áudio desse gol na voz de Antonio Édson, um dos maiores narradores esportivos do Brasil e americanense da gema. A rádio era a Notícia FM, que manou o repórter Carlos Tavares para acompanhar o jogo do Sapão, em Mogi Mirim.

Houve invasão da cabine e muita alegria de todos. Vale a pena ouvir, chamar o pai, o tio ou o avô para ouvir também e se emocionar.

   
Zaramelo comenta o gol histórico  

Rio Branco 1x1 Guarani, 1993, Estádio Décio Vitta. Eu estava lá naquele dia. E não estava lá como profissional de imprensa, embora na época fosse um dos integrantes da equipe de esportes da Azul Celeste. Eu estava lá como torcedor, ocupando a cadeira cativa que meu avô João Zaramelo (Zinho) me deu de presente em 1979.

Dizer que o gol de Mazinho Loyola foi a maior emoção que vivi no futebol seria exagero, afinal, o futebol nos reserva emoções a todo instante. Mas foi sim uma das grandes emoções que tive.

O estádio estava cheio, o Rio Branco precisava do resultado para ter uma classificação inédita à reta final do Paulistão. A confiança que havia antes do início do jogo foi, aos poucos, cedendo lugar à apreensão com o gol do Guarani e o passar do tempo. Angústia total. Alguns, incrédulos.

Mas o gol do Mazinho provocou uma festa enorme. Vi torcedores perto de mim se abraçando, muitos chorando de alegria. Compartilhei dos mesmos sentimentos com os amigos que estavam ao meu lado.

Foi de arrepiar. Como estou arrepiado neste momento em que escrevo para seu blog. Os grandes momentos da história do Rio Branco jamais serão apagados.

Zaramelo Jr.

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