A volta de Cilinho
Matéria escrita em janeiro de 2012 por Roger Willians em seu antigo blog
Mesmo com a notícia da eminente vinda de
Parraga como técnico do Tigre para 2013 na Série A3, foi oficializada a
informação de que o comandante do alvinegro será mesmo Otacilio Pires de
Camargo, o Cilinho, 73 anos (na foto em 1993 ao lado do médico Dr. Armando
Fornari, no DV). Sua apresentação acontecerá ainda nesta semana, sem dia
definido.
A imprensa americanense desde ontem
(sábado) já noticiava o resultado de um almoço do treinador com os cartolas do
Tigre. Cilinho voltará ao cenário do futebol paulista depois de anos
trabalhando no futebol apenas fora das quatro linhas.
"Estamos muito felizes com a
contratação de Cilinho. Ele era nosso primeiro nome da lista. Ele (Cilinho)
demonstrou bastante motivação para assumir o time a partir de setembro. Ele vai
nos ajudar na montagem do elenco e no resgate da credibilidade do clube",
declarou o gerente de futebol, Fred Smania, ao Jornal O
Liberal.
Por suas mãos, o Tigre teve reveladas
quase duas dezenas de atletas que renderam cerca de 30 milhões de Dólares. Ele
já iniciará os trabalhos no dia 1 de setembro e seu contrato irá até o final do
Paulista da Série A3 de 2012. Os demais membros da comissão técnica serão
indicados por ele.
“O Cilinho será o treinador do Rio Branco.
Conversamos com ele hoje (ontem) e houve o acordo. Dentro da próxima semana
faremos o anúncio oficial. Trata-se de um nome conhecido internacionalmente e
vem dentro do trabalho proposto pela diretoria, que é de reestruturar o futebol
do Rio Branco”, comemorou o diretor de futebol Edison Fassina ao Todo
Dia.
Cilinho fez 54 jogos pelo RB
Segundo o jornalista e historiador do
Tigre, Claudio Gioria, Cilinho (na charge abaixo do ótimo cartunista Carlos
Reis de 1993) comandou o alvinegro em 57 jogos, com 26 vitórias, 18 empates e
13 derrotas. Cilinho é o sexto treinador que mais vezes comandou o Tigre (pós
1979), atrás de Afrânio Riul, Carlos dos Santos, Cassiá, Lula Pereira e Zé
Teodoro.
“A história de Cilinho no Tigre começou
com a campanha ruim na Copa 90 Anos da Federação Paulista de Futebol, em 1992.
(...) iniciou o Paulistão de 1992 como técnico da equipe, lançou o garoto
Flávio Conceição e deixou o time na terceira posição de seu grupo, o que lhe
garantiu lugar entre os grandes no Paulistão de 1993. No final do Paulistão de
1992, Cilinho preferiu não renovar contrato. A separação durou apenas seis
meses. Em junho de 1993, voltou ao Tigre, que só jogaria amistosos até o final
do ano. Voltou com salários inimagináveis hoje em dia no clube - ainda mais sem
uma competição oficial para disputar. Especulava-se à época que Cilinho ganhava
cerca de US$ 10 mil.
Naqueles amistosos do final de 1993,
contra equipes inexpressivas, a maioria amadora, lançou o meia Souza, que
explodiria no ano seguinte. No final do ano, aceitou dirigir o time no
Paulistão de 1994. Caiu após apenas quatro rodadas e duras críticas à Federação
Paulista de Futebol, algo mais do que comum em sua carreira.”, destacou o jornalista em recente coluna
publicada no Jornal Todo
Dia.
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