Fred Smania: um predestinado do esporte americanense

Fred Allan Smania é um dos personagens de maior sucesso da história do futebol americanense. Figura carimbada do esporte, ele já foi de tudo: mascote, goleiro, atacante, preparador físico, técnico, homem forte do futebol do Palmeiras, braço direito de Jair Picerni e diretor. Em todas as funções, Fred marcou história de alguma forma e se tornou o mais predestinado esportista americanense ao sucesso. 

Nascido em 15 de março de 1951, em uma casa no bairro da Conserva, Fred é filho de Armando Smania, que foi técnico de futebol e goleiro do Rio Branco, e de Elvira Marcondes Smania. Hoje com 66 anos, Fred é personal trainer, mas vem ajudando o historiador Gabriel Pitor a fazer um grande trabalho de resgate ao Vasco da Gama de Americana, time que guarda com grande carinho. 

O Acervo - Rio Branco Esporte Clube, então, resolveu resgatar algumas partes da trajetória desse "americanense da gema". Esta é apenas uma de muitas histórias de vários personagens do Vasco da Gama que serão retratados no livro-almanaque "Esporte Clube Vasco da Gama - Um traço de união paulista-carioca", de Gabriel Pitor, e no "Almanaque do Tigre", de Claudio Gioria. Embarquemos na história de Fred Smania: um predestinado do esporte americanense.

Mascote do Vasquinho
Fred Smania já foi "mascote" do Vasco da Gama de Americana em um desfile comemorativo ao 7 de Setembro. Este talvez seja o primeiro grande registro do personagem na história do futebol. Seu pai, Armando, já era técnico do cruzmaltino no Campeonato da Liga Americanense de Futebol e no Amador do Estado e, por isso, ficou fácil para o ainda menino se envolver com o esporte.

Aliás, é bom dizer: Fred, naquela época, era praticamente vizinho do estádio Victório Scuro, assim como vários jogadores e diretores do clube da Conserva. Mais um motivo pelo qual começou cedo no futebol.

O Vasquinho foi o campeão do desfile de 7 de Setembro de 1957, como podemos ver na foto abaixo em que o seu pai, Armando, carrega a taça.

Fred Smania toma a frente do desfile de 7 de Setembro. Era o "mascotinho" do Vasco de Americana e desfilou junto com todo o time do cruzmaltino.

À direita Armando Smania, pai de Fred, carregando a taça de vencedor do desfile de 7 de Setembro;
Fred, ainda menino, carrega uma taça não identificada

O atacante predestinado
O "mascotinho" cresceu e virou um centroavante alto e de grande vigor físico. Era, então, o verdadeiro início de Fred Smania no futebol e não poderia ser em outro clube, senão no Vasco da Gama. Foi assim que ele passou a compor um grande elenco de Antonio Rosalém que seria selecionado para a disputa do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (equivalente ao terceiro escalão estadual, atual A-3).

A sua estreia como atacante foi um presente de aniversário, no dia 17 de março de 1968, contra o Flamengo de Campinas. Fred entrou no lugar de Esquerdinha no segundo tempo, mas não anotou tento algum na vitória por 4 a 0 do onze cruzmaltino.

VASCO DA GAMA 3x0 FLAMENGO (CAMPINAS)
Data: 17/03/1968 - Domingo
Placar final: Vasco da Gama 3x0 Flamengo de Campinas
Local: Victório Scuro, em Americana
Árbitro: Brandão - Liga Campineira
Renda: NCr$100,00

Vasco da Gama: Nenê "Manga Rosa"; Irineu (Amadio), Celso (Romualdo), Helio e Arlindo; Valdecir, Esquerdinha (Fred Smania) e Bauer; Airton (Espanhol), Dirceu e Martins. Técnico: Antonio Rosalém.

Gols:
VAS - Bauer
VAS - Bauer
VAS - Esquerdinha

Mesmo sem marcar, Fred chamou atenção e passou a ser utilizado por Rosalém nos jogos. Porém, meses depois, ele foi cortado do elenco principal devido a sua idade (17 anos) e foi colocado no time de amadores do Vasco - que disputaria o Amador do Estado, também organizado pela Federação Paulista de Futebol.

Ao todo, foram nove jogos como atacante do Vasquinho e apenas um gol. Esse gol, por sinal, decisivo e que rendeu um troféu para a galeria cruzmaltina.

Em 1968, Vasco da Gama e Flamengo, os dois grandes rivais do futebol de Americana, disputaram o troféu "Irmãos Guion" em uma melhor de três jogos. O primeiro jogo foi na Vila Galo e terminou com vitória do Flamengo por 1 a 0. A volta, no Victório Scuro, teve vitória vascaína por 2 a 0. Por fim, no terceiro e decisivo jogo, também realizado no Victório Scuro, mas divido em 50/50 pelas torcidas rivais, o Vasco venceu por 1 a 0 com gol dele, Fred Smania.

VASCO DA GAMA 1x0 FLAMENGO (AMERICANA)
Data: 26/05/1968 - Domingo
Placar final: Vasco da Gama 1x0 Flamengo
Local: Victório Scuro, em Americana
Árbitro: José Aldo Belém
Renda: NCr$ 1.162,00

Vasco da Gama: Jair; Marinho e Darcy; Padre, Barreira e Tesoura; Nenê, Wilton, Fred Smania (Mirinho), Zezinho e Miguel (Jonas).

Flamengo FC: Argemiro; Walter, Valentim e Algodão; Ditão e Tião; Lu, Belinho, Batata, Juca e Máquina.

Gol:
VAS - Fred Smania

Obs.: Com esse resultado, o Vasco da Gama conquistou o título do Troféu Irmãos Guion.
Obs.2: O jogador Juca, do Flamengo, é o narrador esportivo Jota Junior, atualmente nos canais SporTV.

Fred Smania, o atacante predestinado que definiu o título da Taça Irmãos Guion a favor do Vasco sobre o seu arquirrival, o Flamengo.

O goleiro predestinado
O Vasco da Gama estava na segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1968 - campeonato este que se encerrou apenas em 1969. Para se entender o contexto, voltemos àquela edição da "Terceirinha": na primeira fase, o Vasco passou como segundo colocado em um grupo de oito integrantes. A segunda fase, chamada de Série Brigadeiro Faria Lima, contava com Vasco, Amália de Santa Rosa do Viterbo, Fernandópolis, Oeste de Itápolis, DERAC de Itapetininga e Santo André. Apenas o campeão da série se classificava para a final e apenas o campeão da divisão subia para a "Segundinha".

Nesta segunda fase, o Vasco da Gama perdeu o seu goleiro titular, Nenê "Manga Rosa", para o Paulista de Jundiaí. Zé Aparecido assumiu o posto de Nenê, mas faltava um goleiro reserva para completar o elenco. Depois de muitas confabulações e consultas, um "menino dos amadores do Vasco, forte e com vigor físico" foi promovido para o plantel principal e para goleiro reserva: Fred Smania.

O primeiro jogo de Fred Smania como reserva do cruzmaltino foi contra o DERAC, em Itapetininga, tendo o Vasco ganho por 3 a 2 e dado grande passo para ser campeão da série. Ele ficou até a final, no dia 20 de abril, contra o Municipal de Paraguaçu Paulista (a extinta Paraguaçuense). Sempre como reserva, mas pertencente ao primeiro elenco campeão profissional da cidade de Americana.

Fred é o primeiro em pé, ao lado do zagueiro Romualdo;
abaixo, temos o diretor David Tonussi, o meio-campista Bauer e o mascotinho Bolão (Edílson Tonussi)

Preparador físico do AEC
Fred Smania fez faculdade de Educação Física e teve seu primeiro trabalho como preparador físico no Americana Esporte Clube, em 1976. Esteve ao lado de Bidon, Nã, Foguinho, Rinaldo, Eraldo "Cabeção" e tantos outros técnicos que passaram pelo alvi-anil no fim dos anos 70.

E, claro, ele estava lá, no primeiro e único título do Americana: da Seletiva para a Segunda Divisão de 1977. Dessa vez, não mais como goleiro ou atacante, mas em sua nova função de preparador que exerceria por anos e anos. Foi com esse título que o AEC conseguiu se manter na Segundona para, em 1979, passar o bastão para o Rio Branco.

Registro do Jornal O Liberal de 12/04/1977 - Fred Smania ao lado de Foguinho, técnico do AEC

Aqui, Fred como preparador físico do AEC. Ao seu lado, o lateral Ferreira e abaixo o atacante Ligão

Preparador físico do primeiro acesso
Com a fusão de Americana e Rio Branco, alguns funcionários que eram do time alvi-anil foram para o alvinegro americanense. Entretanto, Fred Smania não foi um desses e ficou de fora. Para conseguir um lugar no Tigre, ele teve que contar com a ajuda de um de seus grandes parceiros no futebol: o diretor David Tonussi.

Tonussi demonstrou sua insatisfação com o Rio Branco e ameaçou sair da diretoria do time. Os diretores do alvinegro não queriam perder David, um dos grandes colaboradores do futebol do Tigre, então perguntaram para o diretor o que faria ele ficar no time: "Eu fico se o Fred for o preparador,"

Foi assim que Fred Smania, em 1980, iniciou uma longa jornada no Rio Branco e estaria no primeiro acesso à elite, em 1990, como homem-forte de Afrânio Riul. Neste período, ele também foi treinador interino do Rio Branco, mas essa história vamos contar mais detalhes a seguir.

Fred como preparador físico do Tigre (o primeiro da esq. à dir.)
Rio Branco 1x0 Central Brasileira - 04/03/1990

Antes do acesso, o técnico do rival
Fred Smania, antes de subir com o Rio Branco em 1990, teve uma curta passagem pelo arquirrival União Barbarense como técnico. Foi em 1987, substituindo Walter Zaparolli e sob o respaldo do então presidente Nivaldo Batagin.

Isso aconteceu porque Fred foi dispensado do Tigre, algo que causou muita estranheza. O alvinegro americanense estava montando um time novo, com comissão técnica nova, todos vindo do Capivariano que tinha feito boa campanha na Segundona de 86.

Ao todo, foram sete jogos de Fred Smania no comando do Leão: três vitórias, dois empates e duas derrotas. Foi dispensado após o empate por 2 a 2 com o Velo Clube, pela quarta rodada da Segunda Divisão Estadual. Muitos, aliás, não concordaram com essa dispensa dentro do clube barbarense, uma vez que Fred estava no início de seus trabalhos e tinha retrospecto positivo. Para o seu lugar, Tonhão foi contratado, mas o União Barbarense não escaparia do rebaixamento naquela temporada, já que a Federação Paulista de Futebol fez um grande "facão" que rebaixou metade dos times da "Segundinha".

A primeira vitória na elite sob os comandos de Fred
Em Americana, Fred Smania continuava sendo um predestinado, dessa vez como o comandante de uma das vitórias mais emblemáticas do Rio Branco: a primeira na elite estadual, em 1991.

No dia 24 de julho de 1991, o Tigre, ainda comandado por Rubens Minelli, estreou com um empate em 0 a 0 em casa contra a Internacional de Limeira. Isso fez o técnico cair do comando alvinegro e Fred Smania assumir interinamente por algumas rodadas.

Em uma dessas jornadas, no dia 31 de julho de 1991, o alvinegro derrotou o São José por 1 a 0, gol de falta de Dico, e conquistou a sua primeira vitória na história da elite estadual.

RIO BRANCO 1X0 SÃO JOSÉ
Data: 31/07/1991 - Quarta-feira
Placar final: Rio Branco 1x0 São José
Placar 1º tempo: Rio Branco 0x0 São José
Local: Décio Vitta, em Americana
Público: 2.196 pagantes (um dos maiores da rodada, mesmo sendo um baixo público à época para o Tigre)

Rio Branco: Rogério; Levi, Cava, Pedro Paulo e Gilson; Leomir, Augusto (Marcos Alberto) e Pianelli; Nilton, Éder (Saura) e Dico. Técnico: Fred Smânia.

São José: Paulo Vitor; Marcelo (Alemão), Eugênio, Dama e Joãozinho; Nenê, Vander Luis e João Paulo; Claudinho (Edson Souza), Marcus Vinícius e Luciano. Técnico: Basílio.

Gol:
RBO - Dico 39' 2ºT

Obs.: A primeira vitória do Rio Branco na elite estadual.

Até então, o Rio Branco fez 407 jogos em 18 anos de Série A-1 (1991-2007, 2010): 140 vitórias, 107 empates e 160 derrotas; 578 gols pró e 597 gols sofridos.


Vídeo publicado por Claudio Gioria na página do seu futuro livro do Tigre

Manchete do jornal O Liberal após a primeira vitória na elite estadual;
Fred era o técnico

Bi-campeão simbólico do Interior
Fred Smania passou por vários times durante toda a década de 90. Foi neste período que ele passou a ser o homem de confiança do técnico Jair Picerni - ajudando-o como preparador físico, mas também em várias oportunidades atuando como olheiro e como auxiliar técnico.

Neste período, ele conquistou dois títulos simbólicos do Interior: um de Minas e outro de São Paulo. O de Minas Gerais foi em 1996, com a tradicionalíssima Caldense, encerrando o estadual em 3º lugar, atrás apenas dos gigantes Atlético Mineiro e Cruzeiro. Por fim, o título simbólico do interior paulista foi na volta ao arquirrival União Barbarense, em 1999, quando encerrou em 6º lugar no Paulistão - atrás apenas dos quatro grandes e da Portuguesa.

E aqui vale explicar o motivo de ser "simbólico": não havia, de fato, uma premiação, uma oficialização ou um torneio paralelo que decretasse o "campeão do interior" (como foi com o Rio Branco em 1922 e 1923, ou como vem acontecendo desde 2006 com o "Troféu do Interior" na elite estadual). Nem mesmo o regulamento do Paulistão citava que o melhor time do interior seria o campeão. Porém, era comum, à época, os pequenos brigarem pela melhor colocação fora os quatro grandes do estadual, justamente porque havia esse reconhecimento simbólico de "Campeão do Interior".

Esq. à dir.: Fred Smania, Jair Picerni e Toni Ferreira
Apresentação no União Agrícola em 1999

O pequeno-gigante vice da Libertadores
Outro momento marcante do futebol dos pequenos foi no início da década de 2000, quando o São Caetano conseguiu dois vice-campeonatos brasileiros e, o principal, o vice-campeonato da Libertadores em 2002. O Azulão do ABC é o time que mais longe chegou dentre os pequenos e médios na maior competição continental - ultrapassando o Guarani de 1979, que chegou a fase semifinal.

Fred Smania estava na comissão técnica do São Caetano de 2002, junto com Jair Picerni. Na final, a equipe acabou derrotada nos pênaltis por 4 a 2 para o Olímpia, do Paraguai.

Série B de 2003 com o Palmeiras
Em 2002, o Palmeiras tinha sofrido um traumático rebaixamento sob o comando do técnico Levir Culpi (este o menos culpado, é bom que se diga). Para o ano seguinte, que necessitava de uma reestruturação e de uma campanha sólida na Série B do Brasileirão, a diretoria alvi-verde chamou o técnico Jair Picerni para o comando. Fred Smania foi junto como preparador físico e também atuava como auxiliar técnico em algumas oportunidades. Por vezes, Smania e Picerni discutiam prováveis reforços e nomes para montar o elenco do Palmeiras. O Verdão foi campeão indiscutível da Série B com 23 vitórias em 35 jogos.

Fred retornaria em situação complicada ao Palmeiras em 2006, definitivamente como auxiliar técnico de Jair Picerni, para a reta final do Brasileirão. A equipe escapou do rebaixamento nas últimas rodadas.

O gerente de futebol do único título profissional do Rio Branco
Em todas as maiores glórias esportivas de Americana, Fred Smania estava lá. Não seria diferente em 2012, quando o Tigre jogaria pela primeira vez a Série A-3 do Campeonato Paulista. Ele era gerente de futebol e contava com o apoio do técnico Cilinho e do Edson Fassina na montagem do elenco para o Paulistão.

E deu muito certo! O Rio Branco sobrou durante todo o campeonato, sendo líder na primeira fase, líder no quadrangular de acesso e campeão. Este é o único título profissional do Tigre, já que os outros dois foram ainda na fase amadora: o Campeonato do Interior de 1922 e 1923. Ao todo, foram 27 jogos: 16 vitórias, sete empates e quatro derrotas. Para se ter uma ideia, a maior derrota foi o 1 a 0, em casa, para o XV de Jaú.

Fred não ficou até o fim do campeonato. Acabou saindo junto com o Cilinho, após a vitória por 3 a 2 sobre o Juventus, alegando interferência da diretoria dentro de campo. Mas ficou a base do time campeão com: Eder; Oliveira, Bernardi, Aírton e Esquerdinha; Deda, Rafael Jataí, Rodrigo Celeste e Rafael Chorão; Sandro Hiroshi e Marcos Denner.

Ficha - a carreira de Fred Smania

Como jogador
1967 - Atacante EC Vasco da Gama (Amadores)
1ºsem 1968 - Atacante EC Vasco da Gama (Amadores e Profissionais)
2ºsem 1968 - Goleiro EC Vasco da Gama (Profissionais)
1969 - Goleiro EC Vasco da Gama (Profissionais)

Como parte da comissão técnica e cartola
1975 - Bacharelado na PUC Campinas em Educação Física
1976 - Preparador físico do Americana EC
1977 - Preparador físico do Americana EC
1978 - Preparador físico do Americana EC
1980 - Preparador físico do Rio Branco
1981 - Preparador físico do Rio Branco
1982 - Preparador físico do Rio Branco
1983 - Preparador físico do Rio Branco
1984 - Preparador físico do Rio Branco
1985 - Preparador físico do Rio Branco
1986 - Preparador físico do Rio Branco
1987 - Técnico do União Agrícola Barbarense
1988 - Preparador físico do Rio Branco
1989 - Preparador físico do Rio Branco
1990 - Preparador físico do Rio Branco
1991 - Preparador físico do Rio Branco
1992 - Preparador físico do Rio Branco
1ºsem 1993 - Preparador físico do Rio Branco
2ºsem 1993 - Preparador físico do Bragantino
1994 - Preparador físico da Ponte Preta
1ºsem 1995 - Preparador físico da Ponte Preta
2ºsem 1995 - Preparador físico do Bahia
1996 - Preparador físico da Caldense
1997 - Preparador físico do Rio Branco
1998 - Preparador físico do Rio Branco
1999 - Preparador físico do União Agrícola Barbarense
1ºsem 2000 - Preparador físico do União Agrícola Barbarense
2ºsem 2000 - Preparador físico do Rio Branco
2002 - Preparador físico do São Caetano
2003 - Preparador físico do Palmeiras
1ºsem 2004 - Preparador físico do Palmeiras
2ºsem 2004 - Preparador físico do Atlético Mineiro
2ºsem 2004 - Preparador físico do Guarani
1ºsem 2005 - Preparador físico do Guarani
2ºsem 2005 - Preparador físico do Bahia
1ºsem 2006 - Preparador físico do Fortaleza
2ºsem 2006 - Preparador físico do Brasiliense
2ºsem 2006 - Auxiliar técnico do Palmeiras
2007 - Preparador físico do São Caetano
2012 - Gerente de futebol do Rio Branco

Dados técnicos

Todos os jogos como treinador do Rio Branco Esporte Clube*


1981 22/04 Palmeiras (SJBV) 0 x 0 Rio Branco 2ª Divisão E
1983 13/11 União São João 2 x 2 Rio Branco Amistoso E
1984 11/03 Rio Branco 1 x 1 Taubaté Amistoso E
1986 13/04 União São João 0 x 0 Rio Branco 2ª Divisão E
1986 10/08 Guaçuano 1 x 2 Rio Branco 2ª Divisão V
1986 17/08 Rio Branco 3 x 2 Derac 2ª Divisão V
1988 20/11 Taubaté 2 x 1 Rio Branco 2ª Divisão D
1988 27/11 Rio Branco 2 x 0 Rio Preto 2ª Divisão V
1988 03/12 Rio Branco 5 x 3 Comercial 2ª Divisão V
1988 08/12 São Bernardo 1 x 3 Rio Branco 2ª Divisão V
1991 28/07 São Bento 3 x 0 Rio Branco 1ª Divisão D
1991 31/07 Rio Branco 1 x 0 São José 1ª Divisão V
1991 04/08 São Paulo 1 x 0 Rio Branco 1ª Divisão D
1997 17/05 São José 1 x 1 Rio Branco 1ª Divisão E

*Os dados tiveram ajuda do historiador Claudio Gioria
Desempenho: 14JG | 6V | 5E | 3D

Todos os jogos como jogador do Esporte Clube Vasco da Gama

1968 17/03 Vasco 3 x 0 Flamengo de Campinas Amistoso V
1968 24/03 Sumaré 1 x 4 Vasco Amistoso V
1968 12/05 Flamengo (AM) 1 x 0 Vasco Taça Irmãos Guion D
1968 19/05 Vasco 2 x 0 Flamengo (AM) Taça Irmãos Guion V
1968 26/05 Vasco 1 x 0 Flamengo (AM) Taça Irmãos Guion V
1968 11/08 Vasco 0 x 5 América (AM) Amador do Estado D
1968 18/08 Flamengo (AM) 0 x 0 Vasco Amador do Estado E
1968 01/09 Vasco 1 x 0 São Manuel Amador do Estado V
1968 08/09 Vasco 1 x 2 Flamengo (AM) Amador do Estado D

Desempenho: 9JG | 5V | 1E | 3D - 1 gol (o do título da Taça Irmãos Guion, em 26/05/1968)

Todos os jogos como treinador do União Agrícola Barbarense

1987 26/04 Rio Claro 0 x 2 União Agrícola Amistoso V
1987 03/05 Ginásio Pinhalense 1 x 2 União Agrícola Amistoso V
1987 06/05 União Agrícola 1 x 0 Ginásio Pinhalense Amistoso V
1987 10/05 Radium 1 x 0 União Agrícola 2ª Divisão D
1987 17/05 União Agrícola 1 x 1 Saltense 2ª Divisão E
1987 20/05 Independente 1 x 0 União Agrícola 2ª Divisão D
1987 24/05 União Agrícola 2 x 2 Velo Clube 2ª Divisão E

Desempenho: 7JG | 3V | 2E | 2D

Galeria de títulos e vices:
1968 - Campeão da Taça Irmãos Guion - Vasco de Americana
1968 - Campeão da Segunda Divisão de Profissionais (3ª Divisão) - Vasco de Americana
1977 - Campeão do Torneio Seletivo para a 2ª Divisão - Americana EC
1990 - Vice-campeão da Divisão Intermediária e primeiro acesso à elite - Rio Branco EC
1996 - Campeão do Interior - Caldense
1999 - Campeão simbólico do Interior - União Agrícola Barbarense
2002 - Vice-campeão da Copa Libertadores da América - São Caetano
2003 - Campeão Brasileiro da Série B - Palmeiras
2006 - Vice-campeão Cearense - Fortaleza
2012 - Campeão Paulista da Série A-3 - Rio Branco EC

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